“Nossa ideia é que na próxima versão, os resultados sejam lançados no aplicativo e o torcedor possa acompanhar de seus celulares e tablets”, disse José Bringel.
Outro aplicativo também criado pelo grupo e que tem tido visibilidade é o De Olho na Cidade. Ele foi lançado recentemente no Google Play e já possui cerca de 500 apoiadores e 100 usuários em todo o Brasil. Ele funciona como uma espécie de ouvidoria inteligente interligada a uma rede social, onde qualquer cidadão pode postar problemas, sugestões e apontar necessidades através da criação de causas. Uma vez criada a causa, ela se torna visível a todos os participantes da rede social do aplicativo, que poderão então comentar, apoiar e compartilhar entre amigos.
“Não é fácil inovar no Piauí”, diz pesquisador
Embora com as ideias que surgem e com a tecnologia já produzida, o professor Bringel afirma que ainda é difícil trabalhar com inovações desse tipo no Piauí. Hoje eles realizam esses trabalhos com a ajuda financeiras de bolsas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e de algumas poucas iniciativas privadas que se interessam pelo trabalho realizado por eles.
“Atualmente o nosso estado já tem se posicionado frente a esse mercado de produção tecnológica, mas não é fácil inovar no Piauí, pois ainda existe tanto o preconceito externo como interno, de quem não vê o Piauí como Estado capaz de se destacar nessa área. E diante disso, nós temos o pouco investimento do poder público nesse tipo de criação”, lamentou o professor.
Ele cita como exemplo um aplicativo, que a exemplo do De Olho na Cidade, é usado colher informações sobre problemas apresentado pelas cidades, mas que não foi aceito pela Prefeitura municipal de Teresina. “O nosso aplicativo é muito bem avaliado e possui a nota 4.9, de uma nota máxima que é cinco. Mas a PMT vai aderir a um aplicativo produzido em Recife, que é avaliado com uma nota de 3.2. Mas como esse é um aplicativo que tem uma empresa grande pro trás dele e que será usado por Curitiba, eles vão preferir”, relatou.
Strans vai usar aplicativo para monitorar os ônibus locais
Os ônibus de Teresina serão monitorados com a ajuda de um dos aplicativos desenvolvidos pelo Opala. Ele irá identificar os pontos onde são necessários a melhoria e o aumento da frota. O aplicativo foi um pedido da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) ao Opala. A tecnologia já foi apresentada na Superintendência e testada em uma das linhas de ônibus da capital.
O professor Bringel afirma que após os testes, o aplicativo está passando pelos ajustes necessários e depois disso começará a ser usado. “O aplicativo vai ajudar a reduzir custos de operacionalização, que impacta inclusive no valor das passagens de ônibus. Ele contabiliza a quantidade de passageiros, quando e onde eles são mais lotados”, explicou.
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