sábado, 22 de março de 2014

Amazon fecha loja parceira na China por venda pirata

Após ser acusada de vender produtos falsificados, a unidade chinesa da gigante norte-americana de comércio eletrônico Amazon divulgou ontem que vai fortalecer a regulação de seus canais de vendas online, além de fechar a loja de um parceiro comercial.

Uma notícia da China Central Television (CCTV), uma emissora de televisão estatal do país asiático, criticou a Amazon e sua rival local Danddang por vender cosméticos falsos - muitos deles obtidos através de atacadistas do grey market local.
Em comunicado à imprensa publicado no Sina Weibo, espécie de rede social similar ao Twitter muito popular na China, a Amazon disse que está levando a reportagem de 30 minutos da CCTV "muito a sério" e que adotou uma "política de tolerância zero sobre produtos falsos", além de acrescentar que deve reembolsar compradores que adquiriram os produtos em questão.
"Estamos fortalecendo nosso processo de verificação e regulação de nossos vendedores e parceiros", declarou a empresa, além de acrescentar que qualquer estabelecimento sob o seu comando que vender produtos falsos será fechado imediatamente.
Atenção. Não é a primeira vez que o mercado pirata causou problemas ao comércio eletrônico no país asiático. Líder de vendas com 45% do mercado online, a Alibaba já passou por episódios semelhantes.
Também citado na reportagem, o grupo Dangdang disse que investigará o assunto e trabalhará duro para regular seus vendedores. Entretanto, a empresa fez um pedido às grandes marcas, implorando que aumentem o porcentual de lucro dos varejistas para evitar o acesso ao mercado cinza.
A Dangdang tem 1,1% do mercado de vendas online na China, enquanto a Amazon é responsável por 1,6% do setor, de acordo com pesquisa feita pela consultoria Euromonitor.
A proteção ao consumidor se tornou recentemente um tema importante na agenda chinesa, depois que o país fortaleceu suas leis de direitos do consumidor em 2013, prestando atenção em empresas locais e grandes internacionais como Apple, Nikon e Walmart. / REUTERS

Fonte: O Estado de S. Paulo


Nenhum comentário:

Postar um comentário